terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O gueto de Gaza





Este é o título da vídeo-reportagem que a revista Focus publica no Youtube, para além da edição escrita.

Uma olhada sobre algo do que estamos acostumados a ouvir falar mas nom temos quase nunca testemunhas directas (nom, nom valem @s palhaç@s que vam aló uma vez ao ano). Entrevistas com israelitas (asombrosa a do home que tivo que retirar as tripas do morto da sua tenda), com palestinianos e com um representante do goberno eleito palestiniano (nom, xa nom se trata dos de Arafat, senom dos outros). Um bom trabalho para nom perder e que aporta algo de luz sobre a tragédia que vai cair sobre a Palestina e especialmente sobre o franja/gueto de Gaza.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Meios e fins.

Uma prévia ao concerto no Diário das Beiras.

Outra posterior, na Sono-Tone.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Lo estaban pidiendo a gritos.

Quiero, desde esta humlde lera del ciberespacio, dar toda mi solidaridad y mi más sentido apoyo a los camaradas libertários de la Mesa por la Libertad Lingüística.

Es un auténtico placer ver como aún hay valientes que se rebelan contra todos aquellos que pretenden imponernos contra-naturas. Todos los viernes, desde hace dos semanas, un grupo de corajosos se enfrenta a la policía-títere de los nacionalistas y a los batasunos gallegos. Ante las amenazas, las descalificaciones más ruínes y detestables y por encima de la pasividad de unos agentes de la ley que incitaban a los cachorros de ETA a base de suaves bastonadas (¡a las piernas, agentes, a las piernas y después a la cabeza... que parece que no saben hacer su trabajo!), un numeroso grupo de ciudadanos conscientes se manifiesta por la Libertad. Si, con L grande analfabetos de la upegá.

¿Pero que piensan que es esto? ¿50% de las clases en gallego? Eso es una imposición con todas las letras (nueve, en este caso). Defendemos la LIBERTAD, malditos nazi-onalistas. Metedlo en la cabeza. La libertad de que mis hijos puedan estudiar en español y los tuyos en gallego no. La libertad de que los centros no ofrezcan asignaturas en gallego (ya bastante bueno es que, como detalle de folclore, los niños aprendan dialectos). La libertad de que los hoteles prohíban a los empleados a hablar en gallego. El derecho a un jefe a reirse de una empleada: "Burra, no hables lenguas menores". Que todos somos iguales ante la ley. Pero unos más que otros.

Por eso, quiero mostrar mi total apoyo a los corajosos que, semana tras semana, plantan cara a la injusticia. El más sentido abrazo (partido) desde esta pequeña región de Portugal. Desde Castromayor hasta Toro Fallecido. Desde el Niño de la Guia hasta Puentearenas. Orense, Lugo, Puentevedra y, como no, La Coruña a un solo grito: ¡Libertad para la lengua oprimida!
Desde el Vaticano, la Santa Sed, el embajador nos saluda con cariño.

¡Aire! Aire para que podamos respirar, trabajar y amar en español. Porque hubo un pasado no muy lejano y glorioso en el que convivíamos en paz y harmonia. Que vuelva la libertad de los siglos luminosos como el oro de América. Una región, una lengua. ¿Y luego no?

Quiero promocionar desde este pequeño recunco de la red la concentración del dia siete en el Obelisco. Que l@s mil hij@s de gallina vuelvan a cacarear al sol con orgullo. Que la chusma nazi-onalista y los cachorrillos de jarrai de pallero sepan lo que se les viene encima. Porque no nos callarán, cacareemos todos:

"Los séculos escuros no hacían mal ninguno"


Mas apoyos e información y apoyos en:

Mesa contra el Libertinaje lingüístico.

Convocatória d@s 1.000 filh@s de Pita.

Tan gallego como el gazpacho.


Por favor érguete de tu asiento y, con una mano en el corazón y la otra en la entrepierna de la persona que esté a tu derecha entona un sentido: "Arriba España!!".

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

OBRIGADO!!!!!

Plataforma Coimbra-Galiza: tod@s @s que passaram por ela.
Manel Afonso: por fazer o design dos flyers.
Ze Augusto e Migas: pelas cópias grátis.
Bea: Por trazer o licor-café e me aturar.
Prà-Kys-Tão: por me aturar em geral.
Renato: por dar-me o contacto de Helio.
Helio: Pelas magníficas fotos.
Ze Mário, Miro, JP e Leo: Por serem uns músicos excepcionais e melhores pessoas ainda.
Filipa: Pela publicidade no rádio.
Ivo, Pablo, Bea: Pela distribuição de última hora.
Favio: Pela ideia da distribuição de última hora e a publicidade no lastFM.
Mario: Pela crónica e a companhia. E por corrigir o que estava no lastFM.
Susana: Por publicitar tanto na alta.
RUC: Por emprestar, embora depois não fosse necessário, um gravador. Pela publicidade no Culturama.
Liliana: Pelas fitas do gravador.
João: Pelo stress de última hora com as fitas e as pilhas.
Lara: Pela publicidade em A Nosa Terra.
Luísa: Pelos conselhos jurídicos e a correcção de textos.
Raquel: Pelos conselhos jurídicos.
Pablo: Pelo "charme" com o colectivo erasmico-feminino.
Diario das Beiras: Pela quase uma página no dia do concerto.
Antena 1: Pela entrevista.
Equipa técnica do TAGV: Por serem enormes profissionais.
@s mais de 300 assistentes: pela presença, o calor e as palmas.


Com certeza esqueço muita gente... espero que me saibam perdoar.

Obrigado a tod@s por um 14 de fevereiro mágico!!!!!!!!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Galiza em Trânsito


Com concertos, exposições, teatro...

Dia um de Março no Porto.

Mais informação: .

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Preparando o concerto (V): Olla meu irman

De Miro Casabella sobre um poema de C.E. Ferreiro.
Foto com José Mário Branco e Luis Pedro Faro.


Preparando o concerto (IV): Miro Casabella


Nasce em Ferreira do Valadouro, na Galiza, em 1946. Em 1967 canta as suas músicas em público pela vez primeira, junto com os cantores da Nova Canço Catalana. A finais dos anos 60 edita os seus dois primeiros discos: Miro canta as suas cancións e Miro canta cantigas de escarnio e maldizer. Toca com Voces Ceibes e faz tournés com Paco Ibañez pela Franza e com Luis Cilia pela Espanha.

Em 1970 participa nos festivais da canção ibérica, junto com Paco Ibañez, Luis Cilia, Xabier Ribalta e Zeca Afonso e toca na Festa da Humanite ante 600.000 pessoas junto a Joan Baez, Paco Ibañez, Moustiaki...


Até 1976 tocou por toda a Galiza as suas músicas populares e de intervenção, com grandes problemas com as autoridades e as infrestruturas. Em 1974 colabora com José Mário Branco, que lhe faz os arranjos do disco Ti Galiza. Com o desaparecimento da censura em 76, começa um periodo de grande actividade em festivais por todo o estado.

Em começos da década de 80 trabalhou na criação de DOA, grupo de música medieval-popular de grande aceitação por parte da crítica. Orvallo,editado em 2004, é até agora o
seu último trabalho.

Miro é, hoje em dia, um cantor referência na música popular e de intervenção, habitual colaborador em eventos como a recente homenagem a Zeca Afonso na Galiza no passado 25 de Abril.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Preparando o concerto (III)

Aqui dentro de casa, do José Mário Branco.

Foi há tantos anos, foi há dois mil anos
Que vi no amor o meu Cristo
Que me mostraste um amor imprevisto
Que me falaste na pele e no corpo a sorrir

Meus olhos fechados, mudos, espantados
Te ouviram como se apagasses
A luz do dia ou a luta de classes
Meus olhos verdes ceguinhos de todo para te servir

Mariazinha fui, em Marta me tornei
Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei

Filhos e cadilhos, panelas e fundilhos
Meteste as minhas mãos à obra
E encontraste momentos de sobra
Para evitar que o meu corpo pensasse na vida

Teus olhos fechados, mudos e cansados
Não viam se verso, se prosa
O meu suor era o teu mar de rosas
Meus olhos verdes, janelas de vida fechados por ti

Mariazinha fui, em Marta me tornei
Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei

Pegas-me na mão e falas do patrão
Que te paga um salário de fome
O teu patrão que te rouba o que come
Falas contigo sozinho para desabafar

Meus olhos parados, mudos e cansados
Não podem ouvir o que dizes
E fico à espera que me socializes
Meus olhos verdes
Boneca privada do teu bem estar

Mariazinha fui, em Marta me tornei
Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei

Sou tua criada boa e dedicada
Na praça, na casa e na cama
Tu só vês quando vestes pijama
Mas não me ouves se digo que quero existir

Meus olhos cansados ficam acordados
De noite chorando esta sorte
De ser escrava prá vida e prá morte
Meus olhos verdes
Vermelhos de raiva para te servir

A tua vontade, justiça igualdade
Não chega aqui dentro de casa
Eu só te sirvo para a maré vaza
Mas eu já sinto a minha maré cheia a subir

Meus olhos cansados abrem-se espantados
Prá vida de que me falavas
Pra combater contra os donos de escravas
Meus olhos verdes
Que te vão falar e que tu vais ouvir

Mariazinha fui, em Marta me tornei
Sei aquilo que fui e que jamais serei
Mariazinha fui, em Marta me tornei
Sei aquilo que fui e que jamais serei